quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Aos 15 anos, tudo é infinito



Chega de reclamar. Bora falar de uma das melhores notícias desse fim de anozinho filho de uma... ok, sem reclamar, podia ser pior (vale a pena ler de novo).

Machadão rock'n roll. Luis Fernando Carvalho mais uma vez do caralho. Cenário show. Horizontalidade louca. Trilha phodástica.

E os olhos de ressaca... ah, ainda não sei o nome da atriz (descobri) que interpreta a Capitolina que daqui a pouco vai crescer na pele e nos olhos da linda Maria Fernanda Cândido. Informar-me-ei.

Mas a Capitu de hoje (2º capítulo. breve no youtube) despede-se, aos 15 anos, de seu amor (?amor? deixemos o debate pro final da missérie).

EXTERNA / NOITE : Capitu e Bentinho, deitados na grama de mãos dadas, olham as estrelas
(não lembro se foi exatamente assim, mas não importa)

LOC. OFF: ... aos 15 anos, tudo é infinito.

Capitulei, pronto. Não faz muito tempo, eu, você e quase todo mundo (tem gente que começou mais tarde, mas vá lá) que freqüeta essa url viveu um grande amor aos 15. Talvez o primeiro de alguns que passaram e, muito provavelmente, ainda vão passar. E parecia mesmo infinito, lembra?

Sem saudosismo barato, falo como quem observa, aqui do quarto ao lado, uma menina-mulher de quase 15. Bem diferente daquela que a mãe foi há muitos bons anos, por diferenças óbvias de personalidade. Mas igualmente intensa, cigana, sedenta, afoita...

O que busca essa menina? O que quer essa mulher?

O que o destino ou o autor da história há de reservar a Capitu ou ao Bentinho... quem leu sabe, mas não é o final que vem ao caso. A maneira de contar ou reinventar a história é o que me faz esperar pelos próximos capítulos.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Relações 2.0. As divergências humanas na era da convergência

D.R. por e-mail, bate-boca por msn, ponto final via sms. Sinal (ocupado) dos tempos?

Tá tudo muito bem, delicious, cada um no seu myspace com algumas hashtags em comum. Até a hora em que a conexão cai.

Enquanto você tá on, ele reconecta e até pensa em fazer um download.

Dois anexos? Pesado demais. Hora de sign out.

Compreensível, seu desktop não combina muito com o dele. Suas comunidades não são as mesmas. É mais hardware do que o HD dele pode rodar.

E como roda o mundo, e o mundo é um grande orkut ou rede social do gênero, alguém entre os seus seis graus de relacionamento um dia reconhece aquele profile em outra url.

Natural que o sistema trave. A vontade é de mandar a figura praquelelugar.com.br (url não encontrada. vamos registrar o domínio!). Ou então você vai dar pau.

E dá – até porque a única coisa que você tem certeza é de não foi nem é um fake de si mesmo. Que você desbloqueou seu firewall e desabilitou todos os seus followers. E olha que nem o antivírus você rodou (!irresponsável!).

Mas passou. Foi um e-mail que passou em sua vida.

Dá um boot, aproveita pra fazer um defrag e reinicia. Faz um upload e atualiza que seu HD agüenta. Ah, guenta!


#prontofalei. E apesar de estarmos amargas que nem jiló, não, nós não perdemos a fé nas relações humanas, ou entre os bichos-gente. Acreditamos na comunicação face a face e, comunicólogas digitais que somos, temos convicção de que nada, nadinha substitui o diálogo.

N.B. Para continuar a reflexão sobre o assunto, vale a leitura. 'O calor de um processador com o cooler quebrado não substitui o calor humano.'