O que importa é a gema
Existe um abismo entre o que os outros vêem sobre você, o que você vê e como gostaria de ser vista.
Mesmo envelhecendo, a largos passos, a genética veio a meu favor. Me sinto múltipla.
Diversos personagens que completam a identidade que me concederam: Sophis, Sophia. Tão ermitã e prática como as mulheres com ascendente em capricórnio, a origem do meu nome vem do latim e é conhecida como “a sábia”.
Nesse autobatismo, décadas de vida e quatro anos de blog, permitiram ouvir e compartilhar experiências com desconhecidos, conhecidos, amigos e aqueles que se dizem.
A teoria é fato: o universo feminino é indecifrável e é constante mutação.Não em ciclos de 28, mas a cada segundo.
Mas o que importa? O pinto quase concebido. Escondido na casca que, por necessidade ou cisma mesmo, insistimos em usar.
Os outros me vêem como guerreira. Eu me vejo como uma mulher de bigodes – encubada, louca para vestir meu Armani e sair por aí. Sem culpa.
Como eu gostaria de ser vista? Como a essência feminina, aquela que sente por simplesmente sentir. Que sabe quando vai chover, que lê a natureza com os olhos do coração. Sabe quando o sol vai se por, sabe pelo olhar da alma o que o outro e, principalmente, ela mesma precisa.
Uma conectada, quase um animal.
Sensível. Absoluta. Linda por existir. Sem grilos, sem cuca entupida. Focada no agora, construindo o hoje e se o futuro for bom, que o seja por merecimento.
No fight.
E você? Como é a sua tríplice?
Nos diga. Estamos curiosas.
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