Aos 15 anos, tudo é infinito
Chega de reclamar. Bora falar de uma das melhores notícias desse fim de anozinho filho de uma... ok, sem reclamar, podia ser pior (vale a pena ler de novo).
Machadão rock'n roll. Luis Fernando Carvalho mais uma vez do caralho. Cenário show. Horizontalidade louca. Trilha phodástica.
E os olhos de ressaca... ah, ainda não sei o nome da atriz (descobri) que interpreta a Capitolina que daqui a pouco vai crescer na pele e nos olhos da linda Maria Fernanda Cândido. Informar-me-ei.
Mas a Capitu de hoje (2º capítulo. breve no youtube) despede-se, aos 15 anos, de seu amor (?amor? deixemos o debate pro final da missérie).
EXTERNA / NOITE : Capitu e Bentinho, deitados na grama de mãos dadas, olham as estrelas
(não lembro se foi exatamente assim, mas não importa)
LOC. OFF: ... aos 15 anos, tudo é infinito.
Capitulei, pronto. Não faz muito tempo, eu, você e quase todo mundo (tem gente que começou mais tarde, mas vá lá) que freqüeta essa url viveu um grande amor aos 15. Talvez o primeiro de alguns que passaram e, muito provavelmente, ainda vão passar. E parecia mesmo infinito, lembra?
Sem saudosismo barato, falo como quem observa, aqui do quarto ao lado, uma menina-mulher de quase 15. Bem diferente daquela que a mãe foi há muitos bons anos, por diferenças óbvias de personalidade. Mas igualmente intensa, cigana, sedenta, afoita...
O que busca essa menina? O que quer essa mulher?
O que o destino ou o autor da história há de reservar a Capitu ou ao Bentinho... quem leu sabe, mas não é o final que vem ao caso. A maneira de contar ou reinventar a história é o que me faz esperar pelos próximos capítulos.