sábado, 7 de março de 2009

Cafajestagem




“Os cafajestes, os canalhas, os que fazem uma mulher sofrer... são esses que vão ser lembrados pra sempre, os inesquecíveis.”

A cena – desculpem a re-repetição, mas o assunto insiste em vir à tona – do penúltimo capítulo de Maysa poderia ter um outro desfecho, fosse ela um pouco mais segura, menos mimada, mais consciente de si.

Ok, cafajestes mesmo quando “esquecidos” insistem em ressurgir das cinzas e, depois daquela cafajestagem-mór, aparecem como se nada tivesse acontecido, com um “você foi muito importante pra mim” ou um “sempre penso em você”.

Mas vamos combinar que você não é mais uma garotinha, certo? Já viveu o suficiente se não para errar, para não cair no erro outra vez. Paga suas contas – e muitas aqui pagam as contas dos filhos –, honra seus cabelos brancos, suas varizes e rugas de expressão, e não tem absolutamente por que se envergonhar da idade ou da vida “feita” que tem. E se ele foi uma grande trepada (sim, cafajestes costumam ter esse dom), saiba que essa não foi nem precisa ser a única da sua vida.

...

O bom de se ter um blog anônimo, sem publicidade e com poucos (embora fiéis, especiais e idolatrados salve-salve) seguidores, é que a gente pode postar algumas bobagens que vêm à cabeça na hora em que a gente bem entender.

Com todo o respeito à Cássia, que a gente adora e morre de saudades, temos certeza de que se fosse mulher, separada, mãe de dois filhos e alvo de uma tentativa de re-cafajestagem, ela aprovaria nossa tosca versão-desabafo de “Malandragem”.

Balzacas, contra a cafajestagem, uni-vos!


Cafajestagem

Não, eu não sou mais uma garotinha
Esperando o ônibus da escola, dos filhos
Cansada, com minhas meias 7/oitavos (a Kendall)
Esbravejando alto pelos quatro cantos: eu fui uma menina má!

Eu sei, o príncipe
no fundo era um sapo
Que não paga pensão, não pega os filhos e ainda enche o saco
E vive a vida só de sonhar

Eu só peço a Deus
Menos cafajestagem
Pois já não sou criança
E conheço um pouco mais a verdade
Não sou poeta, mas não desisti de amar
Não sou poeta, mas não desisti de amar

Bobeira é viver só na realidade
E eu ainda tenho uma noite inteira (jornada dupla é pouco)
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque (o cartão e até o vale-refeição)
Esqueço a planta de regar (afinal ela não chora, não berra, nem diz “que saco”)

Não dirijo meu carro (vou de ônibus, volto de táxi)
Mas tomo meu pileque
Mesmo não tendo tempo pra cantar
Nem pra malhar, pra dançar, pra viajar...

domingo, 1 de março de 2009

Believe...isso ainda existe.

Bolinhas coloridas e saltitantes. Corações idem.
O mundo pára. Só existe você e ele.

Paixão que pode preceder - ou não - o amor. Pois se fosse eterna a morte cardíaca seria certa.

Acreditem meninas...Isso existe.

N.B: Só fiquei preocupada se o peixinho sobreviveu...rs!