sábado, 20 de setembro de 2008

Tudo novo de verdade. Ou quase tudo.

É. Quase 9 meses se passaram desde aquele ‘Tudo novo de novo’. Gestação necessária pra que muitas daquelas resoluções – não todas ainda – se transformassem de verdade em ações.

Tá certo que muitas delas tiveram que ser tomadas na marra. A gente resolve, diz que vai mudar, que vai fazer, acontecer. E fica no diz que. No quero, mas não consigo. Quero, mas não dá agora. Quero, mas... Mas um dia cai a ficha.

Caiu.

Não, a gente não entrou pra igreja evangélica [aguardem, assunto pra breve], nem tampouco encaretou ou resolveu fazer do nosso ex-pretinho básico uma mureta* de lamentações.

Vai ver foi só o tempo que passou e trouxe com ele novos personagens. Vai ver a gente cresceu mais um pouquinho – e envelheceu, ganhou novos cabelos brancos, algumas ruguinhas. Vai ver a gente tá conseguindo – ou tendo que – equilibrar a tal tríade mulher-mãe-profissional. Vai ver a gente só quer mais saúde.

E olha que tem hora que parece que o teto vai desabar sobre a cabeça da gente. Soninha que o diga. É ex-marido que não dá as caras – ou quando aparece é uma conta cara demais. É a coluna que reclama, a tireóide que fica preguiçosa (segunda idade, né Claudinha?), as varizes que se rebelam. Aff. E os filhos.
Ah, os filhos. E é melhor nem falar agora em trabalho.

Melhor escrever. Vai ver é o melhor que a gente tem a fazer.



* N.B.: Mureta bacaninha e da hora – desde que o penúltimo Rio Show bagunçou o coreto do singular bairro das Laranjeiras – fica na Praça São Salvador. Democraticamente abriga bolsas e as bundas retardatárias que não encontraram cadeiras junto às mesas de bar, agora suas vizinhas, e são testemunhas de bons papos, papos bestas, risadas à toa ou beijos que prometem que a noite vai ser longa.

Cerveja de garrafa da Adega da Praça, com nosso inigualável garçom Antônio [sim, nós somos fiéis e guardamos os nomes dos nossos preferidos], pastel da Casa Brasil [recém-comprada pelo Belmonte], churrasquinho ali da esquina mesmo, na praça que é do povo que tem samba no sábado, chorinho no domingo, apresentação do grupo É do Pandeiro vira e mexe, e um carnaval inocente e despretensioso, onde as crianças correm soltas entre a mureta e o simpático parquinho, que fica logo após o chafariz.

4 comentários:

  1. Welcome back girls.

    Foi realmente muito tempo longe. Eu deixei Sampa (acho que não é para sempre) e passo perto da praça e na porta do Belmonte nas caminhadas de sábados e domingos pelo Parque do Flamengo.
    :-)

    Abraços e sucesso,

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  2. Nó, faz tanto tempo que não vou à pça que nem sabia que o Belmonte alargou seus domínios ali tb... Gostei daqui!
    besos

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  3. Oi Nelson!
    Faz tempo, né?
    Pois bem ,estávamos na muda. Agora renascemos. Volta e meia estamos na Praça São Salvador - inspiração para alguns dos posts que estão por vir.
    beijos,
    Sophia.

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  4. Alice! Nossa como você consegue dar conta de tantos blogs, menina!!!! Nós já ficamos tontas com o nosso ex-pretinho básico( agora versão branquinha, clean)e outro sobre comunicação digital www.ensaiodigital.wordpress.com que eu nem sei como conseguiria.
    A.D.O.R.E.I o post do Jabor e, em específico, um outro post "Um esquisito para chamar de seu". Hahahahahaa...dedo podre? que nada...os feios tem um quê imcompreensível...não amiga, você não está sozinha...Muitas das balzacas que lêem nosso blog já passaram ou passam por isso.
    Parabéns.
    Tb gostei de lá.

    Sophia.

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