Capítulos intensos do livro da vida.
Não podia deixar de comentar um post que li hoje, no meio dos meus alfarrábios e indicado no Twitter por um de meus follows.
Tenho que admitir que mesmo amante das palavras, encontro certa dificuldade em desplugar e mudar a freqüência. Minha mente é hiperlinkada, os assuntos emendam uns com os outros e, ao final do dia, a realização por conseguir me manter imune ao barulho, as piadas sem graça e, por vezes maldosas, é fruto de muuuuuuuito treino.
Sou chamada “carinhosamente” de autista. Rótulos sacais...
Para quem não conhece Sophia, parte de mim e batizada pelo nome que tem certa história – isso fica para depois – saiba que ela sempre se imagina em uma bolha azul, impenetrável, que faz com que a sua concentração e foco ultrapassem os limites de sonorização e do papo besta [detesto papo inútil].
Semelhante aos filtros do Adwords e GA, Sophia, por amor pelo que resta de sua sanidade mental, consegue manter uma proteção auditiva e só ouvir o que realmente vale à pena [naquele momento, claro!]
Foi bom acessar o post "De como amei cada uma de vocês" do nosso colega blogueiro e teresinense , até então por nós desconhecido, que atende pelo nome de Pedro Jansen.
Mesclando sutileza e a racionalidade comum aos seres de três pernas [pf, aceite como um elogio] nosso desconhecido conseguiu definir carinhosamente que estamos todos na mesma “vibe” e que, bem ou mal, estamos com maturidade recriando a época do amor livre, o amor que existe enquanto dura, sem rótulos, gostoso, leve e que pode, ou não, ser só por hoje, só por cinco minutos... Mas que seja inteiro, intenso e seguindo naturalmente o seu rumo.
Identificação total. Demorei para perceber isso, mas a arte de ser inteiro deve existir independe do tempo e do momento existente.
Aproveitem o momento amigas. Que sejam eternos enquanto durem. Essa magia é o suficiente. O melhor que vocês podem oferecer um ao outro, são atitudes simples, porém intensas.
O amanhã? Fruto do hoje.
Cansei de brincar de Nostradamus, por ora não desço pro play.
Vamos fluir por inteiro, seja por uma noite, duas semanas, cinqüenta anos. Com a certeza de que um capítulo do livro da sua vida deu certo, da maneira que tinha de ser e até onde tinha que dar.
muito me alegra saber que te achaste no meu texto.
ResponderExcluiracredito que, se as pessoas pararem para pensar que o amor pode acontecer em diversos níveis, mais e mais amores - breves e longos - surgirão.
E só um detalhe: o nome é Pedro e não Paulo Jansen. :)
abraços!
Meu Deus...Desculpe!
ResponderExcluirVamos consertar, certo?
Parabéns pelo texto.
bjs
Lindo, Camila! Fechou o post brilhantemente. Mas o duro é o capítulo ser bruscamente interrompido. Assim, no estalo. Sem mais. Sem menos.
ResponderExcluirCostumo estar no salão de festas enquanto a outra pessoa está no play. E nem percebo que não estamos no mesmo lugar. Foda.
Criamos muitas expectativas.
ResponderExcluirDesejamos que tudo ao nosso redor siga os caminhos que nós traçamos.
Não sei, acho que para amar e perdurar é preciso viver um dia por vez. Mas é fundamental que haja muita admiração pela outra pessoa. E, mais fundamental ainda que haja paciência e desprendimento, nem tudo é como queremos e na hora que queremos.
Beijos meninas!
Ah, completando.
ResponderExcluirPerdurar o tempo que tiver que durar, não mais que o necessário, pq ai a dor é certa.
outros beijos!
Sem medo, crianças, sem medo!
ResponderExcluirPorque NINGUÉM tem obrigação de estar "bem" todo o tempo nesse sentido aí do texto.
Sem medo de saber que qualquer relação humana, tá sempre na corda bamba , entre o sim e o não.
Então, o medo é que faz cair, né?
Caiam, não caiam, mas sem medo.
Desculpem, não fui chamada prá conversa...mas não resisti.
Sei lá... meu coração tirou férias da "deep soul"...
ResponderExcluirParei de questionar e refletir profundamente sobre as relações. Estou simplesmente vivendo!
Post 10!!!
Beijosssssssssss.